sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O jogo da Paz mundial

O professor John Hunter mostra nesta palestra o nível de complexidade que alunos de nove anos de idade são capazes de lidar para tentar solucionar problemas. Ele usa um tabuleiro contendo o mapa com quatro nações. Nele estabelece suas estruturas adminstrativas, seus recursos economicos, suas características naturais e étnicas, existe até uma deusa que "controla" a meteorologia e a bolsa de valores, e junto a tudo isso uma lista de 50 problemas a serem resolvidos pelas crianças, de preferência, de modo pacífico. Embora os países possuam a opção militar. Uma das leituras que os alunos fazem é A Arte da Guerra, de Sun Tzu. John Hunter enfatiza que não tem como planejar, muito menos controlar, o que as crianças irão fazer, ele as acompanha e se posiciona como referência sobre o que pode ser feito. Ele controla o tempo de jogo, os tempos de diplomacia e de negociação, o andamento dos problemas e de suas soluções. Em certo momento, Hunter declara que, ao observar as negociações coletivas entre os grupos, percebeu a riqueza de ideias produzidas por dezenas de conversas paralelas em relação ao tradicional formato de uma criança falando enquanto as outras escutam de qualquer sala de aula. E ele não teve a pretensão de controlar tudo o que estava sendo dito na turma, de absorver o que cada aluno estava pensando no momento, percebeu que aquilo era um aprendizado muito maior do que ele seria capaz de ensinar "intencionalmente" por meio de alguma fala pré-planejada.

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