sexta-feira, 16 de março de 2012

Grupo de estudos 1.1 (um ano completo.encontro um)

Começamos as reuniões do grupo de estudos UFMGames em 2012 com um convidado muito simpático, o arquiteto e game designer Claudio Casaccia, que nos apresentou sua criação: o belo Jogo da Carta da Terra, produzido pelo Instituto Harmonia da Terra. O jogo tem uma proposta inovadora e alinhada com as questões atuais de preservação do meio ambiente, bem interessante para levar a escolas e grupos de educação infantil. Trata-se de um jogo colaborativo em que os jogadores consomem energia do planeta a cada jogada, movimentando-se pelo tabuleiro, sujeitos a várias possibilidades de eventos enquanto tentam se encontrar para que possam retornar juntos para casa. Enquanto caminham, devem estar atentos ao consumo de energia do planeta, ou a Fonte, e de cada individuo para que ninguém morra e acabe a partida sem sucesso. Dentre as inúmeras novidades, os participantes vivenciam situações inusitadas como, por exemplo, experimentar os sapatos do outro ou buscar no entorno alguma coisa que esteja desperdiçando energia e sugerir soluções.

Além dele, vimos também o Mehinaku, jogo de produção nacional, dos game designers Luiz Francisco, Antonio Marcelo e Flavio jandorno. O tema do jogo se passa no Xingu e os participantes devem pensar juntos sobre como levar a vida na aldeia sem que os deuses se enfureçam, e a população possa crescer em paz, pescando, colhendo madeira, barro e conchas, recursos básicos para a construção de novas Ocas. Um jogo interessante de colaboração em que o tema brasileiríssimo está bem aplicado. A mecânica do jogo é bem simples. A cada rodada se pode comprar cartas que ajudam a aldeia ou coletar recursos para realizar as construções a acalmar a ira dos deuses, fazendo oferendas. No entanto, a cada vez que se rola os dados para verificar quantos recursos se conseguiu em determinada jogada, a tribo corre o risco de aumentar a fúria dos deuses, se sair o ícone do Njamalu (correspondente ao número 1).

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